Os cabelos simbolizam e sempre representaram no decorrer da história atitude perante a sociedade. Dependendo da cultura ou período histórico poderiam ter diferentes significados, como: na Roma antiga o cabelo raspado ou cortado bem curto era sinônimo de inferioridade, usado pelos escravos e nos dias atuais é sinal de ousadia, estilo e liberdade.
No Egito 3.000 a.C. perucas sofisticadas eram criadas para os faraós como forma de distinção social. Inclusive sendo eles, egípcios, os primeiros a estudar a anatomia do couro cabeludo.
Há relatos que os primeiros salões surgiram na Grécia, construídos em praça pública, local em que escravos especiais – kosmetes– ondulavam artificialmente os cabelos, faziam unha e massagem.
No período da I e II Guerra Mundial devido a entrada das mulheres no mercado de trabalho, os cabelos curtos ganharam espaço, afinal elas não tinham mais a disponibilidade de tempo para os cuidados com os cabelos e precisavam de mais praticidade. Nem por isso abriram mão da vaidade passando a enfeitar seus cabelos com faixas, broches, penas e pedrarias.
Hoje curtos ou longos, os cabelos são escolhidos pelo gosto individual ou se pelo visagismo com um objetivo visual adequado a personalidade do indivíduo e mesmo que o tamanho maior possibilite uma variação em termos de penteado; com os cabelos menores também é possível variar desde que se tenha a ousadia necessária. O importante é a saúde e estado do cabelo e se ele está de acordo com a realidade e objetivos pessoais.
Fonte: A história do penteado – Sílvia Marques
Imagens: Haute Coiffure Française 2012
