Essa semana durante uma aula de ESTÉTICA do mestrado em Ciências da Linguagem, surgiu a “discussão” a respeito da origem da Estética. Muitos pensam que ela é totalmente relacionada a beleza no sentido de harmonia e equilíbrio de formas “Belo ou Bonito?”.
Surge então o dualismo do Belo X Bonito. Tenho inclusive um vídeo no meu canal do YouTube explicando essa relação; caso você ainda não tenha assistido, é só clicar no link Belo ou Bonito.
Hoje ouvindo um DVD de um grupo musical que gosto muito (AMO) “Os Paralamas do Sucesso”, encontrei um excelente exemplo musicalmente falando para essa relação.
Quando digo que sou muito fã da banda é porque ela esteve presente em várias fases da minha história, desde a infância, adolescência e fase adulta. Esteve presente por sua musicalidade, poesia e principalmente história de superação.
Quando me refiro a poesia e a musicalidade me refiro a beleza das músicas no sentido de serem bonitas; já quando me refiro a serem belas, relaciono a superação. Sou do tipo de pessoa que adora letras e melodias, mas também apaixonada pela capacidade de superação do ser humano.
Em termos de imagem pessoal, consideramos alguém mais ou menos bonito, quando inconscientemente associamos ao sentido de equilíbrio e simetria, somado ao nosso gosto pessoal.
E associaremos ao BELO, às características interiores que admiramos no outro. Um não desfaz o outro, se complementam.
Quando desenvolvemos uma visão positiva da vida e das pessoas, conseguimos ter esse olhar mais perceptivo ao belo e ao bonito.
E quanto mais beleza enxergamos no outro é porque mais estamos desenvolvendo essas características interiores. O fato é que só enxergamos aquilo que possuímos, isso vale tanto para os aspectos positivos quanto aos negativos.
Por isso antes de nos limitarmos com uma visão dualista associada a um padrão estético de beleza, que possamos refletir o quanto temos nos comprometido em tornar o mundo mais belo de fato e de verdade.
Bjss
Siegried Pontes