As experiências diárias e cotidianas têm a tendência de fazer com entremos em um estado automático de fazer e realizar sem a necessidade de reflexão. Em “De l´imperfection”, Greimas (introduziu o conceito do quadrado semiótico) fala que a essência das coisas são por si só, significantes sem a necessidade de justificação alguma.
A comunicação ocorre com a troca de informações que se dá através dos sinais que podem ser: linguagem verbal e não verbal (tom de voz, postura, vestuário, perfume…). Cada elemento visual, cada cor, traço facial, forma, aroma, roupa pode ser considerado como um texto ou discurso, e metaforicamente pode ser chamada de linguagem.
Como disse com muita propriedade Sandra Ramalho em sua obra – Moda também é texto: “Nada em um texto de moda é imune à produção de sentidos, ou seja, tudo isso significa, a despeito da intencionalidade de seu autor”.
Também na ausência de um termo mais apropriado, Sandra Ramalho sugere a palavra “imagemização” devido não existir na lingua portuguesa um vocábulo para designar o fenômeno da apropriação das imagens e a capacidade de “escrevê-las”.
O sensível e o inteligível se completam sem a necessidade de um prevalecer em grau de importância sobre o outro, muito mais que interação eles ratificam e se complementam.
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