A moda é uma forma de arte e expressão e quando interagimos de modo consciente e favorável ao nosso estilo, usando o que está ao nosso dispor, a imagem reflete e fortalece nossa comunicação com o mundo.
A cada estação que se aproxima vemos cores entrando e saindo das vitrines como acontece com as frutas da estação. Assim como têm frutas que dão o ano inteiro e outras só em algumas estações, as tendências em conformidade com a estação nos oferecem uma variedade de modelos e cores característicos.
A brincadeira começa a ficar divertida quando podemos misturar peças de “acervo” clássicas e básicas com os acessórios e peças da nova estação. Quando criança, minhas lembranças são que o melhor da brincadeira era o processo de criação. Às vezes ficávamos horas montando casinhas de boneca “cabaninhas”, escolhendo brinquedos que fariam parte daquela brincadeira e no final quando tudo estava pronto e acabado percebíamos que a brincadeira já havia acontecido e que a melhor parte na verdade tinha sido a preparação.
Outro exemplo é uma festa ou viagem, muitas vezes os preparativos que antecedem são mais divertidos que o evento em si.
A analogia que eu quero fazer aqui é em relação à descoberta do estilo pessoal, das cores que melhor harmonizam, da maquiagem que realça mais o olhar, destaca mais os lábios, da modelagem que favorece melhor o tipo físico.
Enfim o melhor que podemos ser. Não de modo superficial como cabelo da “Beltrana” porque ela está divina com aquele corte. Mas com o aperfeiçoamento dos pontos fortes, suavização dos fracos e principalmente com o autoconhecimento que este processo proporciona.
Lembrando sempre da alegria da descoberta e da liberdade que no final é alcançada quando temos, por opção, condição de fazer as melhores escolhas que reflete verdadeiramente quem somos e como queremos ser vistos.
